terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Saudades da Tia Maria Alice (*20.02.1958 / +23.02.1987)

Estou com saudades. Muitas saudades. Hoje completa 23 anos da partida de minha querida tia Maria Alice Rodrigues de Azevedo, irmã de minha Mãe. Fez uma falta imensa deixando uma grande saudade em todos nós. Em tempos de minha infância, recordo perfeitamente de seu jeito espontâneo, sorridente, amável, extrovertido e carinhoso. Tenho muitas lembranças dela, especialmente quando nos trazia presentes que não podíamos ter à época.
Maria Alice Rodrigues, assim como eu também, serviu como Juíza da Festividade do Glorioso São Benedito em dezembro de 1978 e Miss Marabá no mesmo ano em que concorreu ao Miss Pará e recebeu em Bragança uma única homenagem no Desfile do Baile de Rainha das Flores, promovido pelo Rotary Club de Bragança um ano depois. O jornal "O Imparcial", editado por minha amiga a Prof.ª Natalina Brito nas décadas de 80/90, publicou uma matéria em 1987 homenageando minha tia, que era de verdade muito linda. Sua beleza e jovialidade encantavam a todos, que com saudades também recordam dela ainda hoje. Ela é uma referência de vida para mim e para meus irmãos, pela garra de viver e de construir sua família.
Minha tia foi uma das poucas pessoas a apoiar minha Mãe em um período difícil quando da perda de meu Pai, Jocelino Nonato da Silva e quando me acidentei no braço. Ela cuidou de mim incansavelmente. Esteve pela última vez em Bragança em janeiro de 1987, exatamente um mês antes de seu falecimento prematuro, aos 29 anos. Se viva fosse, estaria com 52 anos.
Deixou viúvo o meu tio Cláudio Sérgio Azevedo e órfãos os seus três filhos Fábio, Cássio (meu primo e compadre) e Alice Rafaela Rodrigues. Os caminhos da vida são assim. A morte é a única ponte para chegar a Deus e ao Céu. A gente chora porque sente saudades e ela é tamanha que "vaza" pelos olhos, em forma de lágrima. Guardo para sempre a sua memória e registro aqui a minha mais profunda saudade, doída, mas consciente de nosso reencontro em Deus, Nosso Senhor, pela Ressurreição.
Tia Maria Alice, amo você!

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