sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Deputada Simone Morgado denuncia irregularidades na ALEPA (do Blog do Bacana)

Extra, Extra, Extra: Simone faz dossiê sobre irregularidades na ALEPA. Do blog do Bacana.

A deputada Simone Morgado, integrante da mesa da Alepa, estava há um ano suspeitando de irregularidades em processos licitatórios na Alepa.

" - Chegavam cheques para eu assinar, e resolvi, Fiscal de Renda que sou, analisar o motivo dos cheques. Fui guardando material, tirando cópias de documentos, analisando enfim, e cheguei a irregularidades gritantes. Não posso ser co-autora, não quero cometer o crime de prevaricação, então fizemos um documento com as denúncias e provas e segunda entregamos ao Ministério Público, a Receita Federal e ao Tribunal de Contas."

A deputada estadual disse que só em um caso de processo de pregão de material de expediente, de mais de 2 milhões de reais, detectou irregularidades gritantes, desde a montagem da licitação até na empresa que ganhou; " - Existe de tudo, empresas que não existem, empresas fraudando certidões, abuso de preços, um escândalo."

A deputada nos contou em primeira mão que amanhã estará fazendo chegar aos mesmos órgãos públicos de fiscalização e a imprensa, mais duas denúncias envolvendo novas irregularidades nas licitações cometidas pela Alepa; " - Teve distribuição de óculos feito por duas empresas que fraudaram certidões, existe tanta coisa, é tanto absurdo, isso é o que estou denunciando agora, tenho em minhas mãos mais uma meia dúzia de processos que estou analisando e que vão pelo mesmo caminho."

Perguntada do motivo que a levou a fazer as denúncias, Simone respondeu que; " - Não vou ficar assinando cheques para pagar essas coisas, não concordo com o que está sendo feito pela presidência da casa e amanhã distribuirei cópias à todos os deputados para que saibam o que vem acontecendo na Alepa."

Link: http://blogdobacana-marcelomarques.blogspot.com/2012/01/simone-faz-denuncias-na-receita-federal.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Instituto de Estudos Costeiros aber inscrições para o Doutorado em Biologia Ambiental (UFPA Bragança)

O Instituto de Estudos Costeiros (IECOS) da UFPA Campus de Bragança divulga Edital para o Doutorado em Biologia Ambiental. Veja edital no link abaixo.
Maiores informações: IECOS, Campus da UFPA Bragança, Alameda Leandro Ribeiro s/n, Aldeia, Bragança, PA.
Fone: (91) 3425.1209 - Ramal: 230
Site do IECOS: http://www.ufpa.br/iecos
E-mail: eece@ufpa.br
Link do Edital: http://www.propesp.ufpa.br/editais_e_noticias/2012/documentos/Edital_doutorado_PPBA%202012_1.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-feira 13: signifcados

Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.

Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.

Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Link: http://www.brasilescola.com/curiosidades/sextafeira-13.htm

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O ano de 2012 e as eleições em Bragança

Inicio as postagens desse novo ano com uma breve argumentação sobre as eleições em Bragança no ano de 2012.

Nessa conversa, faço uma pergunta: a quem será confiada a tarefa de administrar o município e de representar a sua população no ano em que Bragança comemorará seus 400 anos desde a tentativa de conquista europeia pelos franceses em 1613?

O final do ano de 2011 foi marcado por vários comentários em bastidores da política e da comunicação em geral (especialmente nas emissoras de rádio) sobre as possibilidades, as pesquisas, as disponibilidades, as oportunidades, os arranjos políticos e os possíveis candidatos à Prefeitura Municipal de Bragança e à Câmara Municipal de Bragança. Cada qual disputando um espaço na mídia além do afeto e atenção do eleitorado (pois é assim que parte da população vem sendo tratada desde então!)

Para a sucessão de Edson Oliveira, aparece logo a figura de Américo Sarmento (PMDB), bragantino, médico e atual vice-prefeito de Bragança, reeleito com o prefeito e seu fiel correligionário, desde o processo na Justiça Eleitoral que pugnou pela cassação e extinção do mandato do ex-prefeito em março de 2006, quando, enfim, Edson subiu as escadas do Palacete Augusto Corrêa. Américo sempre foi um amigo e aliado fiel de Oliveira desde as campanhas.

Américo Sarmento já vem assumindo em diversos períodos o Executivo Municipal e se tornou uma figura mais próxima da população de uns tempos pra cá, seja pelo exercício do seu ofício na Medicina, seja pela forte representação política e partidária no PMDB desde quando foi vereador e também deputado estadual. Pessoa de diálogo fácil e com um temperamento de contemporizar situações que o titular ainda não faz, ganha adeptos e defensores dentro da administração municipal e pode ser o candidato natural à Prefeitura, com alianças firmes entre os partidos com representação em Bragança, chegando a uma camada da população que viu em Edson alguma centelha de esperança.

Resta saber quem poderá compor com ele a chapa para a campanha como vice e atender a todos os seus aliados, até mesmo para manter e ampliar tais alianças. Ao seu lado, aparece a cúpula do PMDB, fortalecida por representações políticas no Pará e em Brasília, principalmente agora com a posse de Jader Barbalho no Senado Federal.

Neste ínterim aparece também a figura de Padre João Nelson Magalhães (PT), sacerdote diocesano, ligado à Cáritas Brasileira (da qual é coordenador regional), alcançou o 2º lugar nas eleições de 2008, chegando a balançar a atual situação do governo, quando teve um discurso político mais próximo de camadas populares e movimentos sociais ligados à histórica movimentação do Partido dos Trabalhadores em Bragança e de diversos setores.

Teve como aliada a então governadora Ana Júlia Carepa (PT) que mesmo sem ter vindo a um único comício do sacerdote político, delegou essa tarefa a alguns de seus secretários estaduais e representantes. A cúpula estadual, à época, o viu como um representante do governo do Estado em quase todo o mandato de Ana Júlia, tanto que foi presença marcante em eventos regionais e locais, sempre ao lado de Ana e seus aliados políticos, roubando a cena em alguns momentos.

Padre Nelson representa, de certa forma, parte de um setor da Igreja Católica que se aproximou de suas ideias e dos projetos que pode desenvolver, diferenciando-se, às vezes, dos atuais governantes pela proximidade com lideranças e pessoas mais humildes, pela facilidade e utilização das palavras e pelos costumes tão religiosos da maioria dos bragantinos, ainda predominantemente católicos. Quem irá compor uma chapa com ele é ainda um incógnita, mas há quem diga que poderá ajuntar-se com antigos adversários políticos. Outro setor da Igreja, mais conservador, ainda não o considera opção política, mas é esperar para crer.

Ainda temos a figura do comunicador Gerson Peres Filho (PP), de grande atuação em Bragança, diretor da Rádio Pérola FM, também candidato nas últimas eleições. Gerson é filho do político Gerson dos Santos Peres, deputado federal por inúmeras legislaturas e de Gracinda Dias Peres, uma bragantina que muito tem contribuído em diversos segmentos e com ações destacadas, acompanhando o esposo nas iniciativas em prol de Bragança, seja na Educação com incentivos, seja na comunicação com a rádio.

Gerson tem um bom lastro de experiências eleitorais e políticas, ficando em 3º lugar no último pleito bragantino. Apontou com muita veemência os problemas de gestão da Prefeitura à época, aliando em seu discurso a postura do comunicador com a de alguém que vê Bragança por outro olhar. É bom lembrar que Gerson também atuou nos últimos anos como alguém que chama a atenção aos problemas da cidade, pontuando ações, favorecendo um debate que precisa ser feito na gestão pública bragantina.

Sua liderança é seguramente um peso na balança de quem pode tê-lo no palanque ou ao lado. Caso seja candidato, ou seja parte de outra candidatura, tem com certeza visão política próxima de diversos outros discursos aliados, amigos políticos e entrada em diversos setores das administrações, seja no âmbito federal, seja no âmbito estadual.

No campo do Poder Legislativo, pelo que vem sendo veiculado, todos/as os/as atuais vereadores/as concorrerão mais uma vez à uma cadeira no parlamento bragantino, porém alguns fatos comprometeram a imagem um tanto desgastada de parte do Poder Legislativo, como denúncias de corrupção, disputas internas, tensões partidárias e de egos, além da atuação que, de tempos em tempos, cai na mídia, como a última sessão plenária, onde essas tensões foram ao limite do incompreensível, chegando a agressões verbais e físicas, com imagens veiculadas aos montes em emissora de televisão local.

É preciso entender que o campo de luta política em Bragança, no aspecto democrático, sempre foi um sinal de disputas regionais, no âmbito estadual, excetuando-se as de nível nacional. Mesmo assim, em torno dessas questões, alianças políticas no Estado nem sempre são bem interpretadas e vivenciadas no município. Basta ver o exemplo das últimas eleições estaduais, quando PMDB e PT foram aliados em Bragança, o que não representou a vontade das lideranças políticas estaduais. E outras figuras políticas podem aparecer no cenário ou serem construídas, como vemos em alguns já em flanco discurso de candidatura ou de posicionamento aberto a alianças.

O que aqui está descrito, opiniões, visões e expectativas são meramente hipotéticas, fruto da observação particular e pessoal fora do ambiente partidário. Alianças políticas são sempre organizadas em gabinetes maiores, donde emana maior poder de decisão. À população é dado o poder de decidir e de opinar, aliás, direito constitucional garantido.

Resta-nos, a todos, ampliar a visão, perceber os discursos e as sensibilidades, entender as motivações e basicamente esclarecer de que forma esses personagens políticos e personalidades públicas atuam em Bragança, seus currículos, suas proposições e a identificação com as coisas de Bragança. O pleito que se aproxima é decisivo para os projetos que a cidade precisa, especialmente aqueles direcionados a vencer ou diminuir o grande déficit social e de gestão que se demonstra no aumento do índice de violência, de acomodação pública em torno de algumas questões (Patrimônio Histórico e Infraestrutura, por exemplo), de habitação e de ordenamento do aspecto urbano da cidade.

Que sejamos e lutemos por Bragança. E que 2012 nos traga empenho na luta pela cidade que temos e que queremos.