quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

In Memoriam (2015). Saudades.


Entre tantos, muitos conhecidos e amigos falecidos em 2015, suas famílias e os bragantinos sentirão muitas saudades de todos. Aqui, alguns pelos quais sentiremos saudades...

Ortiz do Rosário Falcão, +02.01.2015
Maria de Nazaré Pinheiro Pimenta, +03.01.2015
Raimundo Manoel de Souza, +05.01.2015
Neuma Maria Soares de Sousa, +06.01.2015
Lívia Maria Alves da Silva, +19.01.2015
Antônia Ribeiro de Freitas, +19.01.2015
Maria da Conceição de Castro, +20.01.2015
Leandro Ribeiro da Silva, +28.01.2015

Robson do Nascimento Gomes, +28.01.2015

Elena Braga de Paiva, +03.02.2015

Maria de Nazaré da Silva Martins, +08.02.2015

Benedito Torres Cavaleiro de Macêdo, +08.02.2015

Hilda Saraiva de Quadros, +10.02.2015

Aurimar Monteiro de Araújo, +12.02.2015

Célia Coelho Bassalo, +18.02.2015

Nazareno Felipe Furtado, +18.02.2015

Socorro de Jesus Miranda Rodrigues, +21.02.2015.
Francisco Paulo de Lima, +28.02.2015
Pe. Expedito Lima Freire, +01.03.2015
Raimundo Ferreira do Nascimento, +01.03.2015

Vilma Melo Milhomem, +01.03.2015

Raimundo Moreira de Araújo, +09.03.2015
Rodrigo José Castro da Silva, +09.03.2015
Antônio André Lisboa de Sousa, -10.03.2015
Júlia do Socorro Reis Alencar, +12.03.2015

Camilo José Santos Blanco, +13.03.2015

Osmarina Maria da Conceição, +18.03.2015

Benedita da Silva Belém, +26.03.2015

José Wilson Pimentel Tavares, +26.03.2015

Maria de Nazaré Fernandes Luz, +26.03.2015

José Ananias da Rosa, +27.03.2015

João Batista da Silva Costa, +04.04.2015

Maria de Fátima Alencar dos Santos, +19.04.2015

Deyvison Santana Alves, +23.04.2015

Miguel Santa Brígida, +26.04.2015

Antônio Protásio de Assunção, +11.05.2015

Francinaldo Ramos da Silva, +11.05.2015

Aspázia Borges de Almeida, +11.05.2015

Márcia Regina Medeiros Smith, +22.05.2015

Elson Otávio da Silva Lima, +26.05.2015

Cláudia Maria Risuenho Abdon da Cunha, +31.05.2015

Flávia Cilene Alves Silva, +05.06.2015

Maria do Socorro Brito Lima, +17.06.2015

Maria de Jesus Rodrigues Felipe, +22.06.2015

Maria das Graças Brito de Sales, +28.06.2015

Sayure Conde, +29.06.2015

Bernardino Ferreira Barbosa, +05.07.2015

Claudomiro Sousa Guimarães, +12.07.2015

José Antônio Conde da Silva, -17.07.2015

Gabriel Pinheiro, +18.07.2015

Josefa Trindade de Oliveira, +10.08.2015

Maria Antônia Marques, +10.08.2015

Carlos Henrique Marques dos Santos, +11.08.2015

Maria do Socorro Fernandes Menezes, +13.08.2015

Cirene Maria da Silva Guedes, +16.08.2015

Amarilis da Silva Pereira, +04.09.2015

Darcy Eiko Oruma Tsuchya, +05.09.2015

Pedro Furtado de Vasconcelos, +05.09.2015

Francisco Wellington Gomes Alves, +13.09.2015

Alcides da Silveira Castanho, +17.09.2015

Luiza de Oliveira Quadros, +22.09.2015

Angelita Matos da Silva, +23.09.2015

José Matheus Ferreira da Silva, +29.09.2015

Maria Risuenho de Brito, +01.10.2015

Maria das Graças Melo da Cunha, +23.10.2015

Carlos Alberto da Costa Nascimento, +25.10.2015

Normélia Santos Ribeiro, -25.10.2015

Benedito Orlindo da Silva Alves, +09.11.2015

Edson Rubens Costa Reis, +12.11.2015

Leandro Ribeiro da Silva, +12.11.2015

Pedro Zacarias das Chagas, +18.11.2015

Manoel Teodomiro de Sousa, +20.11.2015

Antônia Cunha de Athayde, +26.11.2015

Maria Luiza da Rosa, +26.11.2015

Joana Lisboa Tavares, +29.11.2015

José Carlos de Oliveira, +01.12.2015

Mirian Mendes Barbosa, +02.12.2015

Benedita Antônia Borges, +04.12.2015

Josiane Lúcia Nascimento, +04.12.2015

Luíza Araújo Silva, +06.12.2015

Maria de Lima Gomes, +17.12.2015

Francisco de Assis Maciel Gomes, +21.12.2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Minha imagem do ano de 2015. Aylan Kurdi: tragédia, guerra, vida e morte

Texto de Eduardo Affonso, publicado no Facebook, em 03 de setembro de 2015

No dia em que ia morrer, Aylan Kurdi usava calças azuis e uma camiseta vermelha. A mãe deve tê-lo penteado, ainda que fossem poucos os fios, e tão finos. Agachando-se diante dele, ou segurando-o sobre os joelhos, amarrou-lhe os sapatos e fez, pela última vez, o laço. Aylan caminhou até o porto, com passinhos curtos, ou foi levado no colo? No colo, possivelmente - os braços envolvendo o pescoço da mãe, cabeça reclinada sobre o ombro dela - para não atrasar a marcha rumo à morte.
Até ontem, o mundo não conhecia Aylan, sírio, três anos. Hoje, sua boca colada à areia, as mãozinhas com as palmas para cima, estampam jornais, deslizam nas telas dos computadores, se agarram à nossa retina.
Ao contrário de outras dezenas (milhares?) que foram dar à praia, ou jazem do fundo do mar, de Aylan se sabe o nome, a idade, e que tinha um irmão, que também caminhou com ele (ou foi levado no colo, pelo pai) naquela madrugada, rumo ao porto. E esse nome o humaniza (dar nome a uma coisa é uma forma de amá-la). O corpo anônimo emborcado na praia é um ilegal, uma estatística – Aylan, sírio, três anos, trazido pelas ondas, é a criança que fomos, a que levamos ao pediatra, a que dorme no berço ao lado da nossa cama.
A vida não foi cruel com Aylan. Poupou-o de morrer na guerra, entre poeira, gritos e estilhaços. De ser mutilado, ver a mãe estuprada, o pai degolado. Poupou-o da fome nos campos de refugiados. Poupou-o da longa jornada sobre os trilhos até ser barrado pelos soldados de Montenegro. Poupou-o das cercas de arame farpado da Hungria, dos caminhões frigoríficos da Áustria, das patrulhas da Inglaterra sob o Canal da Mancha - da polícia italiana, dos xenófobos franceses, dos neonazistas alemães.
Em três, quatro minutos, a água salgada invadiu suas narinas, inundou seus pulmões. Nesses infinitos três, quatro minutos, procurou pela mãe, pelo braço do pai, sem entender porque o abandonavam. Então sentiu sonolência - e mar, mãe, medo se tornaram uma coisa só, depois coisa nenhuma.
Aylan não sabia, naquela manhã, que era para a morte que o vestiam de camiseta vermelha e calças azuis. Na foto em que se deu a conhecer ao mundo, o Mediterrâneo, não a mãe, é que penteia seus cabelos.
Não consigo fixar o olhar no seu rosto, nem me demorar nas suas mãos vazias. O que me afoga, junto com ele, com as esperanças de tantos que fogem como ele e ficam pelo caminho, são seus sapatinhos.


Foto: Imagem na internet (2015)

domingo, 20 de dezembro de 2015

3ª Conferência Nacional de Juventude encerra e confirma três prioridades da Juventude brasileira


         A 3ª Conferência Nacional de Juventude cumpriu sua missão neste sábado (19), em Brasília (DF), no Estádio Mané Garrincha, milhares de jovens presentes plenária final elegeram as três propostas de políticas prioritárias para a juventude.

         Os eixos do Estatuto da Juventude que tiveram suas propostas contempladas foram: Segurança; Território; e Participação.

         Confira o texto das três propostas:

         1. Segurança:
         Não à redução da maioridade penal, pelo cumprimento efetivo das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

         2. Território:
         Ampliar e acelerar o processo de Reforma Agrária e regularização fundiária, bem como reconhecimento e demarcação de terras pertencentes a povos e comunidades tradicionais, em especial das terras indígenas e quilombolas, acabando com as práticas forçadas de remoção de seus territórios. Assim, viabilizando a regularização da documentação de assentamentos já existentes, permitindo que os jovens tenham condições de permanecer ou regressar as suas terras originais, e serem assim contemplados pelos programas, projetos e ações para a juventude rural.

         3. Participação:
         Garantir a implantação do Sistema Nacional de Juventude composto por órgãos gestores, conselhos e fundos de públicas de juventude, nas três esferas administrativas. O fundo nacional de juventude funcionará com repasses fundo a fundo definido percentualmente entres os três entes federados para direcionar as políticas e ações para a juventude em âmbito nacional, estadual e municipal.